sexta-feira, 10 de maio de 2013


                                        



O amor à Mãe divina se perpetua e se renova a cada dia nos corações, principalmente, das mães. Nos primeiros séculos os Padres da Igreja viram em Maria como uma nova Eva, assim como Cristo um novo Adão. Em vez do fruto proibido, o fruto abençoado, gerado por obra e graça do Espírito Santo. Consta da Bíblia a maternidade divina de uma descendente da casa de David, a mãe do Messias. Segundo os Evangelhos a escolhida foi Maria, humilde diante da vontade de Deus: Faça-se em mim segundo a Tua vontade.” Em seguida Maria recebe a saudação de Isabel ao ver sua prima grávida: Bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto do teu ventre. Palavras que formam a “Ave Maria”, oração que os católicos adotam no culto a Maria, que se difunde por todo o mundo cristão. Maria a intercessora no processo de redenção da humanidade, a mãe Redentora.
Com Cristo e sua mãe Maria, inicia-se um novo tempo para a fé.  
O culto à Maria é especial, uma ritualística que santifica a vida, a família, em especial. Fé que representa uma modalidade universal de ver o sagrado na vida humana, seu destino ligado a valores que possibilitam uma vida espiritual mais rica, mais completa. A fé na maternidade divina triunfou após a proclamação dessa verdade no concílio de Éfeso (431). As prerrogativas divinas que a fé cristã reconhece em Maria, filha de Ana (da tradição mesopotâmica, Inana?), celebrada, antes mesmo da definição do dogma da Imaculada Conceição. No Oriente o culto acontece desde o sétimo século. No Ocidente, desde o nono. Só proclamado dogma de fé pelo papa Pio IX na bula Ineffabilis Deus, em 8 de Dezembro de 1854.  


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